abril 29, 2011

Terrariums


Um  recipiente   fechado   ou   semifechado onde  seja  possível  cultivar  plantas é denominado terrarium  ou  terrário  e fornece  um  excelente  meio  para cultivo de jardins  em  escala  miniatura. É  possível  desfrutar  das  belezas de  uma  pequena floresta,  num  ambiente  fechado, que complemente  com  um  toque  de natureza qualquer  canto  de  um  ambiente, quer  seja  numa sala de  estar, num  terraço ou varanda.
Solo

Mistura esterilizada de solo para plantas, disponível em lojas especializadas.

Brita, cacos de telhas ou argila expandida para drenagem.
Carvão ativado.

Recipiente
Pode-se usar garrafas de diversos tamanhos e formatos com tampas ou rolhas, aquários, recipientes diversos, transparentes ou de cor clara. Entretanto, é bom verificar a largura da abertura do recipiente, para que se possa introduzir as plantas com facilidade.


Observar um terrarium é uma atividade relaxante.


Fonte: Terrariums & Miniature Gardens – by the Editors of Sunset Books and Sunset Magazine – Lane Magazine and Book Company, 1973. 

Tente, invente. Como adoro plantas, meu olhar investigador, sempre vê possibilidades para uma mudinha crescer nos mais improváveis recipientes.
Com carinho, tudo brota.




Girassol


Os girassóis, por exemplo, que vistos assim de fora parecem flores simples, fáceis, até um pouco brutas. Pois não são. Girassol leva tempo se preparando, cresce devagar enfrentando mil inimigos, formigas vorazes, caracóis do mal, ventos destruidores. Depois de meses, um dia pá! Lá está o botãozinho todo catita,parece que já vai abrir."

Caio Fernando Abreu,
A Morte dos Girassóis

abril 27, 2011

Adeus à lâmpada


invenção de Thomas Edison está condenada a sair do mercado em 2016. Quem vai sentir sua falta?Adoro a luz amarelada das lâmpadas incandescentes. Acostumei-me à serenidade de seus raios suaves e ao seu calor, e me agrada pensar que daqui a alguns minutos vou ler um bom romance antes de dormir ao lado de um abajur dotado de uma lâmpada de 60 watts quase igual à que Thomas Alva Edison lançou no mercado em 21 de outubro de 1879. Nela vibra o esforço do inventor americano em suas várias tentativas até descobrir que um filamento de tungstênio submetido a alta temperatura em um meio rarefeito poderia produzir luz sem se derreter. A lâmpada surgiu como uma espécie de prisão de vidro que guardava o vagalume artificial que ardia por tempo indeterminado. Passaram-se 132 anos desde que foi criada, eu a conheço desde bebê, e ainda hoje a lâmpada me queima os olhos como uma emanação misteriosa. Para mim é fascinante contemplar o filete de luz sustentado em dois polos de estanho dentro de um globo transparente, na ionização que oscila para além da percepção humana. Mas tal brilho de aparência eterna vai se extinguir aos poucos, e por decreto público.





Os governos de quase todos os países do mundo já acordaram que vão eliminar a lâmpada incandescente, porque ela representa um gasto excessivo de energia para os padrões atuais. Uma lâmpada produz apenas 8% de luz. O resto é calor. Por isso, ela está sendo substituída por lâmpadas fluorescentes compactas, dicroicas e de diodo (LED), consideradas mais econômicas, frias e duráveis, embora bem mais caras.


No Brasil, o governo estendeu o prazo até 30 de junho de 2016. É um desafio de grandes proporções, já que ainda hoje 80% dos lares brasileiros são iluminados pelas antigas lâmpadas. Duvido que nas zonas rurais elas serão banidas tão cedo.



Qualquer mudança de tecnologia provoca esse tipo de reação nostálgica (para não dizer retrógrada) que me acomete agora. As grandes cidades ganharam iluminação elétrica nos anos 1880. Foi assim em Nova York e Paris. O Brasil, as primeiras cidades com luz elétrica foram Rio de Janeiro, Campos(RJ) e Juiz de Fora (MG), ainda na década de 1880. Em alguns pontos remotos do Brasil, as redes de iluminação só apareceram no final da década de 10 do século XX. Minha avó me contava da saudade que ela tinha dos lampiões de gás que alegravam a casa de negócios de seu pai, e a estação ferroviária em Carlos Barbosa, no Rio Grande do Sul. Ela me dizia que a luz dos bicos de gás era muito mais brilhante, “os rostos das pessoas ficavam azuladas à noite”, me contou, e quando havia fandango nos salões as cores e os contrastes eram mais berrantes. Havia uma nitidez que em seguida a lâmpada de Edison ofuscou, com a sua fantasmagoria amarela.


Em alguns lugares do mundo, como nos centros históricos de Londres e Berlim, as prefeituras mantêm até hoje a iluminação urbana a gás, para evocar os tempos idos. Já andei por esses lugares. A impressão é de um cenário irreal. Imagino o quão irreal não pareceram as lâmpadas de Edison aos olhos de quem estava acostumado ao bico de gás... Em 1855, José de Alencar escreveu uma crônica para falar de seu espanto quando a luz de óleo de baleia deu lugar aos bicos de gás, e o Rio de Janeiro saía da penumbra, perdendo alguns de seus mistérios.



Em muitos recantos paulistanos ainda é possível viver a luz espectral de tungstênio. Aliás, na maior parte da cidade. Suas favelas são iluminadas assim, seus botecos, seus museus, algumas escolas. Aos poucos, tudo sofrerá uma alteração tecnológica: a revolução como revelação de uma extrema claridade que tudo pode desmascarar – inclusive a alma. Em janeiro deste ano, a iluminação da avenida Paulista aumentou em 300% com a substituição das lâmpadas de mercúrio pelas de diodo. Está tudo mais claro e sem nuances de cor na Paulista. Como se a prefeitura acionasse o contraste do aparelho da cidade. E assim o espaço urbano passa a ganhar cenografias inesperadas. Trocará em breve o dia pela noite, como o Times Square de Nova York. É um novo espetáculo que entra em cartaz – e ao qual não desejo, mas serei levado a assistir. Todos seremos obrigados a acender luzes excessivas que queimam nossa pele sem que ela sinta.




Volto à leitura do livro à luz quente da lâmpada de Edison. As pálpebras pesam. Suspiro. Minha vontade é de sorrir e me apagar com ela.


Luís Antônio Giron














abril 26, 2011

Ideias para reciclar

Adorei estes exemplos. Só precisamos de vontade e criatividade.

As garrafas-luminárias são do designer David Guilfoose. Elas são feitas com garrafas velhas de vinho. Após o fundo da garrafa ser cortado, é colocado uma argola de metal para suspender a garrafa. Nessa argola é colocado um fio de cobre em espiral com uma vela no meio. Caso você não seja bom em artesanato, pode comprar aqui (por cerca de R$ 60).

Fonte: Ecoplanet






abril 25, 2011

Abandono e descarte


Do blog ECOnsciência



Os olhos grandes e as orelhas enormes, além do pelo macio, encantam mais na Páscoa do que em qualquer outra época do ano, é o que mostram as vendas dos minicoelhos na Semana Santa.


Só que assim que a badalação passar, o simpático bichinho vai acabar abandonado. Desse destino raros são os que escapam. Afinal, dão um baita trabalho e a criança logo, logo, enjoa — com uma rapidez digna dos próprios coelhos.


Na Páscoa, para se ter uma ideia, as vendas triplicam. Há sites que chegam a comercializar 70 minicoelhos em apenas 15 dias que precedem a Semana Santa.


Cada bichinho, dependendo da raça, custa entre 80 e 100 reais.


Existe até um projeto chamado “Adote um Orelhudo!” com um alerta: “Você não sabe se a pessoa vai ter tempo, disposição e dedicação para cuidar. E muitos acabam abandonados”.


Após a Páscoa dezenas e dezenas de bichos são recolhidos para a posterior e difícil adoção. É que passada a primeira empolgação, o animal começa a crescer, a dar trabalho e acaba sendo “descartado”.




Portanto, no próximo ano que todos pensem um pouco melhor antes de atender por impulso ao capricho das crianças.










abril 24, 2011

Nós e o Planeta Terra


O que nos diferencia dos outros seres da natureza não é a inteligência ou a capacidade de ter emoções, de sentir prazer, dor, medo, de nos comunicar ou criar ferramentas, pois isso várias espécies também fazem em diferentes graus de eficiência. O que nos torna únicos é a consciência de nossa individualidade e, entre as conseqüências disso, está o sentimento de separação do mundo, dos outros, da natureza, pois se somos nós não podemos ser o outro.



Ter consciência nos fez também ter subjetividade, um mundo interior, onde construímos e reconstruímos nossa visão de mundo, do outro, de nós próprios. Assim, embora a realidade seja igual para todos, a maneira de perceber, de encarar e interpretar a realidade muda de pessoa para pessoa.


Isso nos obrigou a estabelecer parâmetros do que é aceitável ou não pela sociedade, pois apesar de separados dos outros e das coisas, enquanto seres sociais estamos ligados uns aos outros e tão dependentes quanto todos da natureza. E natureza, aqui, não significa uma visão idealizada de um ser com propósito e intencionalidade, mas o resultado de milhares de anos de evolução sob determinadas condições de clima e calor, distanciamento do sol, inclinação do eixo da Terra, etc. Revela-se então uma outra característica humana que é a tendência de encontrar significado para as questões que não consegue compreender, como se fôssemos incapazes de viver num mundo que não faca sentido. Os gregos antigos, por exemplo, deram à natureza o status de deusa, à qual atribuíram o nome Gaia.


A consciência também nos tornou livres para escolher o que achamos ser melhor para nós, para o mundo, e o livre arbítrio trouxe consigo culpas e responsabilidades, angústias existenciais sobre qual o melhor caminho a tomar. Ao nos vermos livres da natureza, não mais tendo de obedecer aos instintos e compreendendo cientificamente os seus fenômenos, criamos a ilusão de sermos superiores às demais espécies e à própria natureza. Na tarefa de nos tornar humanos, tivemos e ainda temos de enfrentar a natureza, que age e influencia em nossas escolhas através dos instintos - tão ativos em nós quanto em todas as demais espécies, determinando quando temos de lutar ou fugir, comer e parar de comer, por exemplo, e ainda assim, podemos escolher nos manter em situação de estresse sem tentar fugir e comer sem fome. Este enfrentamento resultou no afastamento maior ainda da natureza. Seguir aos instintos passou a ser um atributo dos animais, algo pouco refinado, embrutecido, motivo de vergonha para os humanos.


Criamos a ilusão de sermos os donos da natureza e dividimos o planeta em territórios, e loteamos cada espaço útil, explorando sem culpas, a ponto de já termos passado do ponto de regeneração natural de diversos ecossistemas. As demais espécies foram destituídas de seus direitos, condicionadas à sua utilidade para nós. Se não for útil, então não tem razão de existir.


Em nossa idealização do mundo, nos demos o papel transcendental atribuído aos deuses, pois se somos superiores à natureza, tínhamos de encontrar um significado para nós fora da natureza.


Quando confrontados com as evidências de nossos atos, alguns de nós preferem buscar desculpas para continuar agindo da mesma forma. Para alguns, a idéia de que a natureza possa sofrer um colapso parece um exagero, pois nada do que façamos irá destruir a natureza, embora possamos nos destruir facilmente. Para outros, a Ciência irá nos salvar descobrindo coisas, inventando novas tecnologias que serão capazes de reciclar nossos restos e descobrir novas fontes de recursos. Outros acham inútil lutar, pois o fim está próximo, conforme revelado em algum texto sagrado e, naturalmente, apenas os que acreditarem nisso serão salvos.


Nossa separação da natureza não aconteceu apenas do ponto de vista psicológico, ético, moral ou espiritual, mas também do ponto de vista físico. Reconstruímos o meio ambiente para adaptá-lo às nossas necessidades onde antes existiam ecossistemas. Construímos cidades às vezes confortáveis, bonitas, às vezes não, de concreto, aço e asfalto e com muita rapidez esquecemos que apesar de muito importantes não são as cidades que produzem a água, o oxigênio, a biodiversidade da qual dependemos para produzir alimentos, medicamentos e obter recursos.


O meio ambiente deixou de ser tudo o que existe, para ser o que existe em torno de nos, como se fosse uma espécie de armazém de recursos inesgotáveis para atender às nossas necessidades. Necessidades que deixaram de ser apenas físicas, como comer, morar, vestir, mas também espirituais, como a de demonstrar afeto através da troca de presentes materiais, de obter reconhecimento social e se sentir pertencendo a uma sociedade através da exibição de objetos de consumo. O resultado foi uma sociedade que não só superexplora a natureza, mas que também superexplora seus próprios semelhantes, pois para que uns possam acumular demais outros precisam acumular de menos.


E por que tudo isso? Enquanto as demais espécies submetem-se aos seus destinos, nos angustiamos na busca de respostas, e quando estas não existem, criamos nós próprios utopias e visões de mundo que dê sentido a este mundo reinventado. Qual é o propósito de nossa espécie? Para que estamos aqui? De onde viemos? Para onde vamos? Por que sofremos com terremotos, vulcões, tsunamis, secas, enchentes, furacões, fome, AIDS, epidemias, etc.? Cometemos algum pecado pelo qual estamos sendo punidos agora? Teremos tempo de evitar um colapso ambiental global? Continuaremos existindo enquanto espécie ou já estamos em declínio rumo à extinção? Alguns se satisfazem com a idéia de deuses e diabos voluntariosos nos manipulando, outros se amparam na idéia de que somos filhos e filhas de seres de outros planetas que nos visitaram no passado e que alguns acreditam que ainda estão entre nós. Outros acreditam que surgimos do caos e do acaso, não importa, ninguém saberá a verdade final mesmo e, neste particular, qualquer idéia serve, desde que tenha significado e nos permita viver em paz conosco mesmo e com os outros, que nos anime a querer serem pessoas melhores e lutar para termos um mundo melhor.


O fato concreto é que nenhum de nós escapará vivo do Planeta que, ao contrário de nos pertencer, nós é que pertencemos a ele e o compartilhamos com todas as outras espécies. Ou nos reinventamos, imaginando outro jeito de estar no Planeta, ou corremos risco de desaparecer antes do tempo. Uma coisa é certa, o Planeta começou sem nós, e acabará sem nós. A questão que importa não é quando acontecerá o fim, mas o que posso fazer, aqui e agora, enquanto tenho vida e saúde para abreviar este fim e aproveitar este presente que todos os dias o Planeta nos proporciona, o de viver. E a vida é bem curta.


* Vilmar Sidnei Demamam Berna é escritor e jornalista, fundou a Rebia – Rede Brasileira de Informação Ambiental (http://www.portaldomeioambiente.org.br/) e edita, deste janeiro de 1996, a Revista do Meio Ambiente (que substituiu o Jornal do Meio Ambiente) e o Portal do Meio Ambiente (http://www.portaldomeioambiente.org.br/).
 Em 1999, recebeu no Japão o Prêmio Global 500 da ONU para o Meio Ambiente e, em 2003, o Prêmio Verde das Américas.






abril 21, 2011

22 de abril - Dia da Terra

Oração pela Terra


ORAÇÃO PELA TERRA
Agradecemos-te Senhor,
Pelo nosso pequenino planeta terra
Que tu fizeste azul para espelhar o céu,
Pela energia viva que dele emana
E pelas primaveras que, deveras,
Veraneiam os invernos de nossos outonos.
Entristecemo-nos Senhor,
Pela fumaça profana que faz arder este santuário
Pela crueldade fétida impingida aos rios e oceanos,
E pelos desertos áridos tornados terras malditas.
Ajuda-nos Senhor,
Em nome do arco-da-íris do nosso olhar,
Em nome dos animais que ainda pastam solenemente,
E em nome da nuvem que navega no vento,
A trabalhar como irmãos do Sol e da Lua
Para que toda a natureza volte a ser o rosto risonho de Deus.
E assim,
Quando voltarmos um dia para o seio da mãe-terra,
Pois de lá viemos e para lá retornaremos,
Possamos nós ter deixadas vivas a esperança e a saudade
De quem buscou constantemente o novo céu e a nova terra.

Oração da Terra


“Abençoado seja o Filho da Luz que conhece sua Mãe Terra
Pois é ela a doadora da vida.

Saibas que a sua Mãe Terra está em ti e tu estás Nela.
Foi Ela quem te gerou e que te deu a vida
E te deu este corpo que um dia tu lhe devolvas.


Saibas que o sangue que corre nas tuas veias
Nasceu do sangue da tua Mãe Terra,
O sangue Dela cai das nuvens, jorra do ventre Dela
Borbulha nos riachos das montanhas
Flui abundantemente nos rios das planícies.


Saibas que o ar que respiras nasce da respiração da tua Mãe Terra,
O alento Dela é o azul celeste das alturas do céu
E os sussurros das folhas da floresta.


Saibas que a dureza dos teus ossos foi criada dos ossos de tua Mãe Terra.
Saibas que a maciez da tua carne nasceu da carne de tua Mãe Terra.
A luz dos teus olhos, o alcance dos teus ouvidos
Nasceram das cores e dos sons da tua Mãe Terra
Que te rodeiam feito às ondas do mar cercando o peixinho.


Como o ar tremelicante sustenta o pássaro
Em verdade te digo, tu és um com tua Mãe Terra
Ela está em ti e tu estás Nela.
Dela tu nasceste, Nela tu vives e para Ela voltará novamente.


Segue, portanto, as Suas leis
Pois teu alento é o alento Dela.
Teu sangue o sangue Dela.
Teus ossos os ossos Dela.
Tua carne a carne Dela.
Teus olhos e teus ouvidos são Dela também.


Aquele que encontra a paz na sua Mãe Terra
Não morrerá jamais,
Conhece esta paz na tua mente
Deseja esta paz ao teu coração
Realiza esta paz com o teu corpo.”


Evangelho dos Essênios -

Futuro e Religião


"A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a Teologia. Abrangendo os terrenos material e espiritual, essa religião será baseada num certo sentido religioso procedente da experiência de todas as Coisas, naturais e espirituais, como uma unidade expressiva ou como a expressão da Unidade."
Albert Einstein


Oração à Mãe Terra

Mãe nossa, cujo corpo é a Terra,
Santificado seja o teu ser.
Floresçam os teus jardins.
Seja feita a tua vontade, assim nas cidades como na natureza.
Agradecemos a este Dia,
o alimento, o ar e a água.
Perdoa nossos pecados contra a Terra,
como nós perdoamos uns aos outros.
E não nos deixes ser extintos,
mas livra-nos da nossa insensatez.
Pois tua é a beleza e o Poder,
e toda a vida, do nascimento à morte,
Do princípio ao fim.
Assim Seja. Abençoada Sejas!


abril 20, 2011

Campanha contra os agrotóxicos


Sete bilhões de dólares. Esse foi o valor estimado para os gastos com agrotóxicos no Brasil em 2008. No ano subsquente, 1 bilhão de litros de veneno foram despejados nas lavouras tupiniquins. Esses valores tornam o Brasil o maior consumidor de agrovenenos do mundo. Dos mais de 1400 tipos de agrotóxicos usados no Brasil, apenas 14 podem podem ter seu uso proibido por conta de serem prejudiciais à saúde, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Leia mais:

abril 19, 2011

"Todo dia era dia de índio..."


Agora, eles só  têm o dia 19 de abril ...


Alguns hábitos que podemos aprender com os Índios:

* Economizar Recursos
A consciência de que alguns recursos naturais são escassos faz parte da cultura indígena. Colher e plantar, tirar e repor são hábitos comuns e que garantem a sobrevivência. Além disso, como a comunidade sabe que tudo é de todos, é importante garantir que não falte água, alimentos, ferramentas...

* Viver em Comunidade
Há muitas atividades a serem feitas e muitas pessoas para executar cada uma delas. Para que toda a comunidade funcione bem, os grupos se organizam e trabalham em busca do bem comum.




* Cuidar da Terra
Por mais que não plantemos nossa própria comida e nem tenhamos contato tão próximo com a terra, é importante saber que é dela que vêm todos os nossos recursos. E os indígenas têm essa percepção com intensidade: o solo dá alimento, serve de base para as casas, é onde acontecem todos os eventos. Por isso é essencial cuidar bem dele.A tradição é algo que une os indígenas - seja através da língua, da religião ou de rituais, e os mais velhos são a personificação desse laço invisível.


* Respeitar os mais velhos




* Exercitar o Corpo
Ações do cotidiano indígena como cuidar da terra, fazer longas caminhadas e participar de celebrações típicas garantem atividades físicas constantes. E eles podiam nem saber antes, mas essa rotina faz um bem danado para o corpo.

* Boa Alimentação
A maior parte dos alimentos consumidos pelos índios vinha de suas próprias plantações. Peixes, raízes e cereais dão origem a pratos típicos como pirão e tapioca.

É difícil produzirmos nossa própria comida, mas podemos nos inspirar e investir em um cardápio mais variado, orgânico e cheia de frutas e vegetais, como eles.

Fonte: MSN Verde










abril 18, 2011

Desmatamento



"Nossas vidas começam a terminar no dia em que nos silenciamos para as coisas que realmente importam"
Martin Luther King, Jr.

abril 15, 2011

Vamos sentir que somos parte e hóspedes desta nave exuberante


A Nave-Terra,
como vamos abandonar você...
Rainha-Gaia-linda-azul,
um oásis de formosura
no espaço vazio e silencioso
como o próprio Jardim do Éden,
uma gigante viva e belíssima Sereia
do Cosmos, com sua filha prateada.


(Mauro Schorr - Orua)



Fonte: http://www.institutoanima.org/






abril 14, 2011

Dia Internacional do Café - 14 de abril


Café é coisa brasileira. Determinou grandes momentos da nossa história, ditou políticas e comportamentos, é da nossa cultura. Nós não temos o hábito do chá das cinco, como os ingleses, mas é só chegar uma visita em casa, que corremos para fazer um café fresquinho, "passado na hora".



Durante muito tempo o nosso simpático cafezinho ficou sem prestígio. Sua imagem foi associada a idéias negativas, como estresse e distúrbios do sono.


Alguns estudos, aliados a programas de controle de qualidade do café consumido no Brasil, conseguiram mudar este quadro. O produto reconquistou o respeito da população. Revigorado, com novo marketing, ganhou novas versões para atingir consumidores mais exigentes: agora, você pode escolher se seu café é descafeinado, ou orgânico, ou liofilizado; granulado, solúvel, torrado e moído, torrado em grão;


Fonte: Portal São Francisco.

abril 13, 2011

Fiscalização acha em Minas madeira tirada ilegalmente da Amazônia


Madeira sem origem legal em pátio da empresa. (Foto: Ibama/ Divulgação)

Operação realizada a partir desta quarta-feira (13) pelo Ibama no município de Rio Pomba, em Minas Gerais, encontrou cerca de 1,5 mil metros cúbicos de madeira sem origem legalizada no pátio de uma madeireira. O volume total de madeira na área era de 2,2 mil metros cúbicos.

Segundo o Ibama, a maior parte da madeira no local era de origem amazônica e o volume continha espécies ameaçadas de extinção, como castanheiras, cerejeiras, mogno e imbuia.

A operação atua nos arredores de Ubá, que consome em média 20 mil metros cúbicos de madeira por ano, de acordo com o órgão. A madeireira foi multada em R$ 453 mil e os fiscais continuam na região para avaliar serrarias e depósitos, com o objetivo de coibir o mercado ilegal de madeira.










Multa não reprime desmatamento

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) acaba de divulgar um relatório e o resultado é estarrecedor: das autuações feitas pelo órgão federal entre 2005 e 2010, a média das multas quitadas ficou em 0,75%. Detalhe: no ano passado, esse índice foi ainda pior: 0,2%. A pergunta que não quer calar: para que mobilizar tempo, dinheiro, fiscais, uma infra-estrutura que às vezes beira à de guerra, se os “culpados” por crimes contra a natureza saem ilesos?



Além de não fazer valer as multas e revertê-las aos cofres públicos (e possíveis ações e aparelhamento do próprio Ibama), um outro agravante: o número de autuações caiu vertiginosamente. Se em 2005 era de 32.577 multas, em 2010 não passou de 18.686. E outra vez a mesma questão: a razão para isso teria sido a diminuição dos crimes contra a natureza?


Vale lembrar: a maior parte das autuações está associada a crimes contra a flora (leia-se desmatamentos, queimadas e venda de madeira ilegal), que aqui e ali vemos pipocar na mídia. Além disso, institutos independentes, como o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), não cansam de explicitar que os estragos na floresta só vêm crescendo. Então, o que acontece de fato?

Nem os Estados, segundo o relatório do Ibama, pagam a sua conta quando o assunto é Meio Ambiente. E há alguns têm autuações bilionárias, caso do Pará (que desde 2005 é recordista em multas por infrações ambientais). Em 2010, por exemplo, a soma total das multas chegava a R$ 1,02 bilhão. Em segundo lugar, o outro campeão neste quesito é o Mato Grosso, com R$ 376,5 milhões em 2010.



A culpa dessa falta de eficiência em receber as multas, segundo o próprio Ibama e especialistas da área, está no fato de que a infração ambiental, por si mesma, não tem como garantir esse pagamento. Então para que realizar as autuações se elas são serão cumpridas?

Fonte:http://eptv.globo.com/emissoras/NOT,0,0,344091,Multa+nao+reprime+desmatamento.aspx












abril 10, 2011

Depende de nós.

Se, ao acordar, posso escolher uma roupa, 
posso escolher também o sentimento 
que vai vestir meu dia. 
Se, no percurso, posso errar o caminho,
 posso também escolher a paisagem 
que vai vestir meus olhos. 
A mesma articulação que tenho para reclamar, 
tenho para agradecer. 
E, se posso me adornar com a alegria, 
não é a tristeza que eu vou tecer. 
Que hoje e sempre, seja mais um belo dia.
 
Marla de Queiroz

Respeito à Vida



Olhe bem dentro dos olhos de um animal.
E ao olhar você vê que este ser é a expressão do Universo ...
Preste atenção no que você vê: os anos de vida presentes dentro desses olhos e a vitalidade que brilha através da cor e transparência.

Contemple sua forma.
Note os ângulos e curvas de individualidade que fazem desta criatura uma obra de arte única, moldada pelo tempo e pelo desejo ...

E enquanto você olha dentro dos olhos desse ser, atente para aquilo que não pode ver; o interior, um ser tão singular como sua expressão.

O que você vê é um espírito vivo. Acolha-o, respeite-o. Aprecie-o por isto.

Pergunte a si mesmo: o que parece sentir esta criatura?
Como, através desses olhos, o mundo parece ser?

Saiba que há antigüidade dentro destes olhos, milênios de evolução.
Eles trazem na sua contemplação, uma aguda solidão que você nunca poderá compreender completamente ...

Esteja certo de que este ser é tão oprimido e sofrido como você nunca imaginou.
É um ser que tem vivido momentos de rudeza e inocência das quais você nunca poderá compartilhar.

Saiba ainda que é uma criatura viva e que tem desejos como você.
Ela anda sobre o mesmo chão e respira o mesmo ar.
Sente dor e alegria, o calor do brilho do sol, a agradável sombra das florestas, o sabor refrescante da água pura ...Como você.

E nisto somos todos iguais. Numa igualdade onde existe toda a vida.
Através dela podemos encontrar a totalidade.

A partir desta igualdade podemos extrair discernimento e compreensão
para a cura do nosso lar comum.

 Gary Kowalsky - The soul of animals , 1991
http://viralataamigo.blogspot.com/2009/07/essencia-dos-animais.html




abril 04, 2011

Farinha De Maracujá


A farinha de maracujá que é feita a partir da casca da fruta, pois a casca do Maracujá é rica em niacina (vitamina B3) ferro, cálcio e fósforo e é excelente repositor de nutrientes.

é excelente suprimento de fibra alimentar, regulariza a função intestinal, combate as diabetes e regulariza o colesterol, por inibir a absorção de gordura se torna um excelente auxiliar na perda de peso e emagrecimento. Não esqueça que para conseguir todos os benefícios da farinha é preciso beber muita água, pois as fibras precisam de muito liquido para ajudar o intestino a funcionar bem.

Como fazer a farinha de Maracujá

  1. Lave bem o Maracujá com vinagre;
  2. Enxágüe para eliminar bem os resíduos do vinagre e o sabor;
  3. Retire a poupa para aproveitar em outras receitas;
  4. Corte as cascas em tiras finas;
  5. Coloque as cascas em forno médio até que fiquem sem nada de liquido e bem secas;
  6. Bata no liquidificador na posição retro ou processador;
  7. Pronto já pode ser consumida a Farinha de Maracujá
Com muito pouco ou quase nada de trabalho é possível cuidar da saúde e viver bem e o mais importante é que é muito barato para fazer esta farinha.

Farinha de Maracujá na Dieta

Para quem quer perder peso a farinha de Maracujá é excelente, pois ela tem pectina que ao chegar ao estomago se transforma em gel e sacia a fome. As pessoas não tendo vontade de se alimentar passam a comer em menor quantidade que por conseqüência acabam perdendo peso, mas é muito, mas muito importante beber muito liquido para que a farinha possa ser absorvida pelo organismo e exercer todas as suas funções. O emagrecimento vai depender também da dieta, ou seja da qualidade dos alimentos consumidos, se for controlado o ideal de peso será logo alcançado.

Fonte: http://www.mundodastribos.com/farinha-de-maracuja-como-preparar-beneficios.html

Maracujá, na língua tupi, quer dizer "alimento dentro da cuia".



O maracujazeiro é uma fruteira amplamente conhecida pela sua importância alimentar.
 O seu principal uso está na alimentação humana, na forma de sucos, doces, geléias, sorvetes, licores etc.
 O seu suco é uma boa fonte de vitamina A (2.400 mg/100g) e C (30 mg/100g) além daquelas do complexo B, B1 (0,003 mg/100g), B2 (0,13 mg/100g) e B5 (2,42 mg/100g).
É rico em minerais como cálcio (13,0 mg/100g), fósforo (1,7 mg/100g), e ferro (1,6 mg/100g).

Além disso, possui várias propriedades terapêuticas, com valor medicinal nas folhas e na polpa que contem a passiflorina, um sedativo natural, além da calmofilase e maracugina. O seu uso como medicamento é um hábito utilizado pela humanidade há muito tempo.

A primeira referência ao maracujá, no Brasil, foi em 1587 no Tratado Descritivo do Brasil como "erva que dá fruto".

O Brasil é o maior produtor mundial e apresenta uma produção de 330 mil toneladas, e uma área de aproximadamente 33 mil hectares, onde se cultiva o maracujá amarelo (Passiflora edulis Sims f flavicarpa Deg.) com cerca de 95% dos plantios e o maracujá doce (Passiflora alata Dryander) apenas 05%. O Estado da Bahia é o principal produtor, em seguida, o Estado de São Paulo, Sergipe e Minas Gerais.

Maracujá
do livro "Kupahúba" de Márcia Theóphilo
                               Ao chegar a noite, embalando-se
                               entre suas folhas longo-ovais
                               apaixonei-me quando a vi florescer
                               flores, estrelas vagantes, vistosas
                               hermafroditas, maracujá-cobra
                               maracujá amarelo, maracujá-açú
                               separou-se de seu caule, cilíndrico delicado
                               perde para sempre sua flor, as suas suplicas
                               não foram atendidas, coberta de folhas
                               verde som suave desaparece,
                               iluminando seus ramos, a flor
                               nos primeiros ritmos da manhã
                               entre tambores e canto de pássaros,
                               grilos. Morreu fazendo nascer o fruto
                               a floresta, abriu seu solo
                               e a recebeu em sua enorme boca
                               no Kuluené, Grande Xingu
                               entre as ondas, as suas pétalas

abril 01, 2011

Inspirado na natureza

Desenvolvida pela Lufdesign, a Leaf tie é uma fita/tira plástica organizadora de fios ou simplesmente um adorno em forma de folhinhas. São três formatos diferentes, em várias cores, além das tonalidades de verde.
Os itens são desenvolvidos na Coréia do Norte, mas são feitas postagens para o mundo todo. Para adquirir esse produto, basta apenas fazer sua encomenda pelo site!



O design do produto se adequa a estética de uma trepadeira comum no paisagismo, a Unha-de-gato (Ficus pumila), que ganha destaque por cobrir grandes áreas.
Lufdesign: http://www.lufdesign.com/

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