O maracujazeiro é uma fruteira amplamente conhecida pela sua importância alimentar.
O seu principal uso está na alimentação humana, na forma de sucos, doces, geléias, sorvetes, licores etc.
O seu suco é uma boa fonte de vitamina A (2.400 mg/100g) e C (30 mg/100g) além daquelas do complexo B, B1 (0,003 mg/100g), B2 (0,13 mg/100g) e B5 (2,42 mg/100g).
É rico em minerais como cálcio (13,0 mg/100g), fósforo (1,7 mg/100g), e ferro (1,6 mg/100g).
Além disso, possui várias propriedades terapêuticas, com valor medicinal nas folhas e na polpa que contem a passiflorina, um sedativo natural, além da calmofilase e maracugina. O seu uso como medicamento é um hábito utilizado pela humanidade há muito tempo.
A primeira referência ao maracujá, no Brasil, foi em 1587 no Tratado Descritivo do Brasil como "erva que dá fruto".
O Brasil é o maior produtor mundial e apresenta uma produção de 330 mil toneladas, e uma área de aproximadamente 33 mil hectares, onde se cultiva o maracujá amarelo (Passiflora edulis Sims f flavicarpa Deg.) com cerca de 95% dos plantios e o maracujá doce (Passiflora alata Dryander) apenas 05%. O Estado da Bahia é o principal produtor, em seguida, o Estado de São Paulo, Sergipe e Minas Gerais.
Maracujá
do livro "Kupahúba" de Márcia Theóphilo
Ao chegar a noite, embalando-sedo livro "Kupahúba" de Márcia Theóphilo
entre suas folhas longo-ovais
apaixonei-me quando a vi florescer
flores, estrelas vagantes, vistosas
hermafroditas, maracujá-cobra
maracujá amarelo, maracujá-açú
separou-se de seu caule, cilíndrico delicado
perde para sempre sua flor, as suas suplicas
não foram atendidas, coberta de folhas
verde som suave desaparece,
iluminando seus ramos, a flor
nos primeiros ritmos da manhã
entre tambores e canto de pássaros,
grilos. Morreu fazendo nascer o fruto
a floresta, abriu seu solo
e a recebeu em sua enorme boca
no Kuluené, Grande Xingu
entre as ondas, as suas pétalas
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