setembro 29, 2011

A Magia das Árvores.

"As florestas repletas de árvores de todas as formas, tons, tamanhos e idades são mais do que lugares mágicos. São reservatórios de energia da natureza, além de serem os pulmões do planeta.
Árvores fazem a ligação Céu e Terra.

Para todos os povos antigos e primitivos elas foram e são sagradas. A floresta é um local ideal para a pratica da magia. Cada tipo de árvore possui um tipo de poder especial. Todas as árvores, exceto as venenosas, que são poucas, têm o poder da cura.

Segundo Rudolf Steiner há os espíritos da paisagem, aos quais estão subjugados os espíritos do lugar e da casa. Por isso, todo lugar é sagrado!

Cada árvore tem também seu espírito. Então podemos escolher NOSSA árvore no NOSSO jardim e transformar nosso jardim em um local sagrado. Podemos até ter uma árvore em vaso num apartamento.

Existem árvores que tem uma energia restauradora e de cura muito forte, mas existem outras que podem sugar a nossa energia. Como tudo na natureza, isso não significa Bom ou Ruim, mas que devemos saber para que queremos usar a energia da árvore.

Quando estamos doentes, cheios de energias negativas, precisamos de uma árvore sugadora, mas, se somente queremos recuperar forças, precisamos de uma árvore doadora.

Como reconhece-las? Árvore que não apresenta vegetação debaixo, com nódulos no tronco ou galhos, ou que tenha o tronco retorcido, com certeza é uma sugadora. Mas se ela for robusta, com as cores bem vivas, reta, forte, é uma doadora. Se o solo embaixo da árvore for pedregoso, também é sinal de que ela é uma doadora, pois as pedras são energia cristalizada.

Então, se tivermos algo doentio ou negativo, devemos nos sentar embaixo de uma sugadora, mas depois, embaixo de uma doadora.

Ao passearmos por uma floresta, podemos sentir a energia das árvores nos renovando, nos curando e perceber a nossa energia vital reabastecida.

Citando novamente Rudolf Steiner, “todo ser vivo – plantas, animais e seres humanos - possui não só um corpo físico, constituído de átomos e moléculas, mas também um corpo energético equivalente".


As fotos Kirlian mostram o campo energético de todo ser vivo, inclusive das árvores. A atuação conjunta das energias dos seres vivos é que possibilita a vida da MÃE TERRA.

“Aquele que doa muita energia conscientemente, deve cuidar para que o nível de seu reservatório vital permaneça elevado."

Devemos nos preocupar em limpar as energias negativas adquiridas nas consultas e depois devemos repor a energia vital.

Podemos usar árvores para recuperar nossa energia. Sentados de costas para o tronco da árvore deixamos que sua energia ilimitada flua para nós. É muito bom fazer isto após uma longa caminhada quando precisamos repor energia. Ou mesmo para ajudar num tratamento médico.

Se prestarmos atenção, vemos que quase todos os locais e clínicas de recuperação de saúde e de cura, principalmente de problemas pulmonares, são nas montanhas ou em lugares com muitas árvores.

As árvores são as grandes alquimistas da nossa terra. Por isto, na antiguidade, os rituais e magias eram feitos embaixo delas!

A floresta e as árvores são sempre cheias de magia, estórias e lendas!

Árvores exercem tanto fascínio no homem, que atualmente surgiu um esporte radical - o Arborismo – derivado da necessidade de facilitar, na Europa, os trabalhos de pesquisas.

Na “Aldeia Cocar”, em Cotia - SP, numa extensão de 8.000 m2 existe uma área organizada para este esporte, que consiste em trilhas, passarelas, redes, tirolesas e demais artefatos para a execução de diferentes tarefas com cordas e cabos. que são efetuadas nas copas das árvores de até 12 metros de altura.

Os judeus celebram o “Ano novo das árvores", o TU B´SHVAT, dia do aniversário da criação das árvores e há uma oração para ser dita ao se plantar uma árvore:
“Abençoado és Tu, ó Eterno, Rei do Universo, que criou o fruto da árvore". Na religião judaica as árvores são símbolo da vida, elas dão beleza, fornecem alimento e sombra para as pessoas e animais, enriquecem a terra e ajudam a manter a umidade do solo, além do oxigênio que nos dá vida. Nesta festa, crianças plantam árvores, dançando e cantando músicas sobre árvores e flores. A data desta festa antecede a da primavera. E nesta festa a tradição reza que sejam comidas as frutas associadas à terra de Israel.

O TU B`SHVAT tem o propósito de nos fazer mais conscientes e agradecidos pelas árvores à nossa volta.

Devemos sempre ir até um jardim e agradecer pelas árvores que nos dão oxigênio, sombra e comida.

Árvores possuem um significado especial. Árvores mais velhas, segundo o psicanalista suiço Jung, representam a totalidade de nossa personalidade.

Para os chineses, árvores são símbolos da Primavera, da juventude, da longevidade, da imortalidade e da riqueza.

Os parques e bosques, juntamente com a casa, são componentes essenciais do entorno humano. Eles evem criar verdadeiros espaços sociais. Uma frondosa árvore é um verdadeiro lugar de estar. Duas árvores alinhadas sugerem um portal. Uma fileira indica um caminho a seguir. Um círculo define uma praça. Num bosque uma clareira é o local ideal para reuniões e rituais.

Em nossos jardins públicos ou privados, podemos utilizar as árvores por seu significado, pela sua propriedade terapêutica, pela sua forma, pela cor, pela beleza, por suas flores e frutos.

Mas sempre temos que levar em consideração as condições de plantio, o porte, o clima, o solo, pois, uma árvore deve sempre ser saudável."

Sandra Siciliano
http://ummilhaodearvores.org.br

setembro 27, 2011

Livro Eletrônico ou de papel, qual é o mais sustentável???



A resposta para quem tem dúvida entre qual das duas opções usar, considerando os impactos ao meio ambiente, é: depende da quantidade de títulos que você lê por ano. Os eletrônicos podem parecer menos impactantes – afinal, é possível carregar mais de mil deles de uma só vez -, mas lembre de uma coisa óbvia: para serem lidos precisam dos e-readers ou tablets.



Então, a comparação entre ler um livro impresso e um eletrônico deve considerar o ciclo de vida desses aparelhos. A Green Press Iniciative*, organização americana que trabalha questões de conservação ambiental nas indústrias de livros e jornais, publicou um relatório* com essa comparação, considerando dados de diferentes pesquisas. O contexto considerado aqui é o norte-americano.


O resultado da análise não é extremamente preciso, mas dá para o leitor ter uma ideia do que é mais “amigável”, de acordo com o seu hábito de leitura. Se você lê até 30 livros em um ano, consumir os de papel é menos impactante ao meio ambiente. Agora, se o seu costume é devorar entre 60 e 90 obras em apenas 365 dias, então prefira os eletrônicos.


E o intervalo de 30 a 60 livros? Esta faixa seria o “ponto de equilíbrio” dos impactos ambientais. A preferência pelos e-books poderia ser maior, por exemplo, se você usa seu tablet para outras funções, como ler jornais, ouvir música ou navegar pela internet. Por outro lado, continue optando pelos livros impressos se você tem o costume de emprestá-los a amigos.


O relatório considera as emissões de dióxido de carbono da produção e do uso dos dois produtos, mais as que vêm do consumo de energia para que os e-readers e tablets funcionem. Como a própria análise afirma, ainda seria bom considerar a eletricidade para armazenamento e transmissão de dados dos aparelhos, além da reciclagem.


A comparação te surpreendeu? Só não pense que os e-books são melhor para o meio ambiente porque evitam folhas. No Brasil, todo o papel usado para impressão vem de florestas cultivadas para este fim.


Você tinha uma outra ideia sobre o que é mais sustentável? Conte-nos qual o seu hábito de leitura,
Foto: goXunuReviews/Creative Commons

Fonte: Superinteressante.





Garrafas PET são usadas para evitar acidentes nucleares

Imagem: Ricardo Breda

Ah, se Hidehito Nakamura tivesse atentado antes para o potencial das garrafas PET… O pesquisador da Universidade de Kyoto descobriu, recentemente, que as garrafinhas, consumidas aos montes por todo o mundo, podem ser reaproveitadas para fabricar um detector de radiação capaz de evitar acidentes nucleares – inclusive o que aconteceu em Fukushima, no início do ano.


A invenção, batizada de Scintirex, é uma espécie de lâmina, flexível e resistente, produzida com a resina plástica da PET, que emite um brilho fluorescente quando exposta à radiação. A ideia de Nakamura é que a peça seja instalada em lugares estratégicos, para alertar sobre possíveis vazamentos de radiação, que poderiam desencadear acidentes nucleares.


Por ser feito a partir de garrafas recicladas, o Scintirex custa cerca de 90% menos do que os detectores de radiação que estão sendo importados aos montes da França – onde fica a principal empresa fabricante desses sensores –, principalmente depois de março, por conta do acidente em Fukushima.


O preço do produto é tão razoável que Nakamura espera que não só empresas e governo façam uso do Scintirex, como também a população japonesa – sobretudo que reside perto de usinas nucleares –, aumentando a vigilância sob os possíveis vazamentos de radiação. O pesquisador se associou à empresa Teijin para produzir o detector em grande escala e espera colocar o produto à venda a partir de setembro.


Qual a sua opinião sobre a engenhoca de Nakamura?

Fonte: Superenteressante.










setembro 22, 2011

Roma caiu por entrar numa fria


Nós aprendemos na escola alguns motivos da queda do império romano. Mas agora um estudo diz que existiu um fator determinante para a queda: Uma mudança no clima.

Pesquisadores de Harvard e de várias instituições européias dizem que por volta do século 3, ocorreram mudanças climáticas na região do império (que se estendia por toda a volta do Mediterrâneo) deixando o império mais frio e seco. A publicação, da revista Science, diz que isso afetou diretamente a produção de alimentos que veio a causar a inflação e tudo aquilo que a gente aprendeu.
Os pesquisadores querem mostrar que os governos não podem pensar que estão isolados das variações ambientais. E lembram que o estado atual do planeta não é igual a esse que Roma sofreu, “O que está acontecendo agora não tem precedentes, é muito mais rápido”.
O estudo foi feito com 9.000(!) grandes pedaços de madeira antiga usada em construções e artefatos. Cada ano cria uma camada no tronco da árvore e assim os cientistas foram retirando cada camada para comparar os pedaços: Conforme a grossura, eles conseguem saber se o ano foi mais quente, chuvoso ou frio,

EcoPlanet

ONDA VERDE




"Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”
O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. "
"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.


Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?


Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.


Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.


Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.


Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.


Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?


Anna Rhoden




setembro 19, 2011

Abacate - propriedades nutricionais.



Propriedades Nutricionais:

O abacate é rico em vitamina E, gorduras monoinsaturadas (a mesma o azeite de Oliva), vitaminas, sais minerais e glutationa, um poderoso antioxidante. Seu acentuado valor energético é relacionado ao seu conteúdo em gorduras, responsável pelo aumento do colesterol HDL (considerado o bom colesterol, pois protege as artérias ao invés de destruí-las).
Valor Calórico: 100 gramas de abacate fornecem 162 calorias
Propriedades Medicinais: O abacate beneficia as artérias, reduz o mau colesterol e dilata os vasos sangüíneos. Sua gordura age como antioxidante, bloqueando a
toxidade do colesterol LDL, que destrói as artérias. Além disso, é um poderoso bloqueador de trinta agentes cancerígenos diferentes.
Medicina Popular:
  • Dor: Do abacate se extrai um azeite muito bom para combater localmente a dor reumática e dor da gota.
  • Diurético: O chá da folha do abacateiro tem fama de ser diurético e carminativo. É usado para eliminar cálculos renais e gases intestinais.
  • Ação intestinal: o caroço tostado e moído bem fino combate a diarréia e a disenteria.
VOCÊ SABIA?
- Ao contrário do que ocorre com a maioria das frutas, os abacates só começam a amadurecer depois de colhidos. A fruta já desenvolvida pode ser deixada na árvore por seis meses sem que se estrague. Uma vez colhido, entretanto, o abacate verde amadurece em poucos dias.
- O abacate é nativo da América Central. O México é o maior produtor.
- O abacate tem mais proteína do que qualquer outra fruta – cerca de 2g para cada porção de 110g.
Servido como parte de uma refeição ou lanche com baixo teor de gordura, o abacate contribui com alguns nutrientes importantes. Cento e dez gramas, ou seja, aproximadamente a metade de um abacate médio, fornecem 500mg de potássio e mais de um terço da necessidade diária recomendada de folato; fornece, também, 10% ou mais das necessidades diárias recomendadas de ferro, magnésio e vitaminas A, C, E e B6.
O abacate deve ser servido cru – pois ele se torna amargo quando cozido. É possível, entretanto, acrescentá-lo a pratos quentes que já tenham sido cozidos, misturando-o com um molho de massa condimentado ou em fatias sobre um peito de frango grelhado.
Rico em nutrientes, bloqueia agentes cancerígenos.
O abacateiro é uma árvore altaneira de belo porte, que chega a 20 m de altura. Suas folhas são abundantes, de cor verde ou castanho-clara. O fruto tem a forma de uma grande pêra, com uma enorme semente e polpa gordurosa, amarelada, de excelente sabor. É oriundo da América Central e cultivado em regiões tropicais. Seu nome científico é Persea gratissima Gaert e pertence à família Lauraceae.
Existem 3 tipos de abacate: o mexicano, o guatemalense e o antilhano, este último cultivado no Brasil. O avocado é uma mistura de 2 tipos de abacates e surgiu nos Estados Unidos, sendo cultivado em nosso país após 1980. Ele é pequeno, de casca verde rugosa e mais rico em gorduras monoinsaturadas, e não forma colesterol no nosso organismo.
O uso regular do abacate na alimentação beneficia as artérias, reduz o colesterol e a pressão arterial e dilata os vasos sanguíneos. O ácido oléico, seu principal componente de gordura monoinsaturada, bloqueia a toxidade do mau colesterol, conhecido como o destruidor das artérias. O abacate também age contra a prisão de ventre, perturbações digestivas. Melhora o funcionamento da vesícula biliar, é balsâmico e ajuda a normalizar distúrbios na menstruação.
Especialistas em doenças cardíacas desaconselham os ácidos graxos (gorduras saturadas) de origem animal, pois elevam os níveis de colesterol no sangue, acumulando-o nas artérias e obstruindo-as. A degeneração das veias circulatórias acaba provocando acidentes vasculares. Por isso os especialistas recomendam a ingestão de gorduras monoinsaturadas, como a do abacate.
O grupo dos ácidos monoinsaturados atua de modo seletivo, eliminando o LDL, responsável pelo acúmulo de colesterol no sangue.
O abacate é antiinflamatório, auxilia na desintoxicação do fígado. Suas substâncias ativas, testerol e lecitina, ó tornam eficaz no tratamento das artroses, reumatismo e gota. O chá de suas folhas ou o pó do seu caroço torrado e moído acabam rapidamente com diarréia. O uso do caroço triturado e tostado, em forma de chá, elimina a tênia e outros vermes intestinais.
Externamente, elimina a caspa, fortalecendo os cabelos e combatendo a calvície.
O abacate é rico em nutrientes, contém proteínas, ferro, hidrato de carbono e substâncias minerais. A sua polpa é rica em vitaminas A, B 1, B 2, E, açúcar, fitosterol, lecitina, tanino e ácido oléico, linoléico e palmítico. O abacate possui ainda glutationa, um anti-radical livre, capaz de bloquear cerca de 30 agentes cancerígenos diferentes. As vitaminas do abacate agem contra problemas da visão, participam do crescimento dos ossos e dentes, combatem os radicais livres e atuam no processo de renovação da pele. As vitaminas do complexo B facilitam o metabolismo normal dos carboidratos. A vitamina B 1 ou tiamina, protege contra a síndrome da morte súbita, controla a diabetes e é útil no tratamento de herpes. A B 2 (riboflavina), é essencial para a produção de energia do organismo e auxilia a formação da glutationa. A vitamina E, protege contra doenças cardiovasculares, estimula o sistema imunológico, protegendo contra doenças da pele. Pode formar compostos com os radicais livres, servindo como antioxidante, chamada também de vitamina da beleza. A vitamina A é necessária para a boa visão, é anticancerígena e anti-radicais livres. A vitamina C, aumenta a imunidade contra infecções, reduz o colesterol e combate a infertilidade, tendo também ação anticancerígena.
Possui os seguintes minerais: magnésio, que é essencial à vida, ajuda no metabolismo da glicose e a nutrir os nervos e o cérebro; cálcio, que combate a osteoporose; ferro, que combate a anemia tanto em gestantes como em lactantes e ajuda a formar as hemácias; fósforo, que junto ao cálcio ajuda na mineralização dos ossos e nos neurônios, melhorando o raciocínio.
A lecitina do abacate possui substâncias essenciais ao bom funcionamento do organismo, evitando obstruções nas paredes dos vasos e artérias, que dificultam a circulação, uma vez que emulsifica biologicamente as gorduras e reveste as gotículas de lipoproteínas, tornando-as dispersas e solúveis.
Uso externo:-para tratar cefaléia ou nevralgia, preparam-se as folhas em água quente, que depois de mornas são colocadas sobre a cabeça. O resultado é imediato. O chá também pode ser usado sob a forma de compressa, várias vezes ao dia.
Uso interno – em caso de gases intestinais e problemas renais, as folhas podem ser usadas como chá, tomando duas xícaras, duas vezes ao dia. Para tratar irregularidades na menstruação, pode-se usar o chá das flores, uma xícara, duas a quatro vezes ao dia. Em casos de diarréia, disenteria e vermes, usam-se os caroços torrados e moídos numa decocção de duas colheres (café) em uma xícara de água morna, três vezes ao dia.
A polpa é bastante energética; uma dose de 100 g contém 198 calorias.
É curioso: muitas pessoas acham que o abacate aumenta o colesterol, o que é um erro. Em primeiro lugar, o colesterol é uma gordura animal, então não existe no abacate. Em segundo lugar, as gorduras monoinsaturadas presentes no abacate ajudam a reduzir o colesterol e ostriglicerídeos. E viva o abacate!

setembro 15, 2011

Cidades perdidas redescobertas - todos os mitos ou lendas, têm um fundo de verdade.

Os seres humanos tem mania de imaginar o passado como “maior” que o presente; isso porque nos parece que os antigos tinham algum conhecimento que nós perdemos. Tal ideia é reacendida por descobertas arqueológicas esplêndidas de cidades importantes que ninguém sabia que existiam antes.


Cidades sempre caíram em desuso por uma variedade de razões, e sem uma população residente, ficaram perdidas na história por séculos até serem redescobertas. Confira essa lista que se concentra em cidades que foram abandonadas, esquecidas e redescobertas mais tarde:


1 – Pavlopetri – Grécia
Sempre que cidades perdidas são discutidas, Atlântida vem à mente. Embora não haja uma forte evidência de que Atlântida realmente existiu, além do conto alegórico de Platão, muitas cidades sofreram o destino suposto de Atlântida: ser engolida pelo mar.
Pavlopetri era uma cidade pré-Grécia Clássica, que foi erguida na Idade da Pedra e persistiu até 1.000 a.C. O local submerso ofereceu aos arqueólogos uma perspectiva única sobre a vida no momento. A cidade foi provavelmente submersa pela elevação dos mares e a subsidência do solo causada por terremotos. Como o nível do mar oscilou muito ao longo da existência humana, é provável que outros locais existam nos oceanos aguardando descoberta.

2 – Palácio Cliff – EUA
O povo Pueblo, nativos americanos do sudoeste dos EUA, são nomeados pelas aldeias (Pueblos) que construíram. Embora existam comunidades pueblos ainda hoje, o Anasazi, uma sociedade pluebo antiga, floresceu entre 900 e 1200 d.C.
“Cliff Palace” (Palácio Cliff) foi construído nesta época de ouro dos Anasazi; a maioria dos edifícios é datado de 1.200 d.C. A ocupação do local foi de curta duração e abandonada por volta de 1.300 d.C. Ele permaneceu desconhecido no deserto até 1888.
O nome do local é meio equívoco, já que é mais como uma aldeia do que o que nós entendemos como um palácio. Embora a razão para o abandono da área não seja certo, a teoria amplamente aceita é que a primeira das grandes secas, que tem sido associada ao colapso da idade de ouro Anasazi, interrompeu a agricultura em toda a região.

3 – Akrotiri – Santorini
A civilização minóica de Creta é nomeada em homenagem ao mítico rei Minos, construtor do labirinto. Há pouco material escrito da civilização, então não sabemos como eles chamavam a si mesmos. A civilização inteira foi esquecida até a virada do século 20. Com a descoberta do grande palácio de Cnossos, as glórias dos minóicos foram redescobertas.
Mas, em vez do conhecido Cnossos, nessa lista está um posto avançado dessa civilização, Akrotiri, que fica na ilha de Santorini. Santorini, ou Thera, é a casa do vulcão Thera. Pensa-se agora que a explosão de Thera, por volta de 1.600 a.C., uma das maiores erupções na história, provocou o colapso do império. A descoberta de Akrotiri, em 1967, trouxe à luz frescos excepcionalmente bem preservados, casas de até três andares, e um complexo planejamento. O sistema de abastecimento de água sugere que o povo de Akrotiri tinha acesso a água corrente quente e fria, com a água quente fornecida pelo vulcão que os destruiu.

4 – Tikal – Guatemala

A cidade maia de Tikal foi a capital de um reino maia e uma grande cidade do Novo Mundo. O local foi ocupado entre 200 e 900 d.C. Graças à preservação quase perfeita da cidade, se sabe muito sobre a grandeza de Tikal no seu auge, assim como os reis poderosos que governaram lá.
Enquanto o local é, por vezes – como outras ruínas do Novo Mundo – listado como “misteriosamente” abandonado, pesquisas mostram que a terra não poderia suportar o grande número de pessoas reunidas lá. O abandono ocorreu ao longo de vários anos, e a cidade foi deixada para as selvas.
Parece, no entanto, que alguns moradores sabiam da sua existência durante esses anos, e rumores de uma cidade perdida na área persistiram. A primeira expedição organizada a cidade ocorreu em 1848. O que eles encontraram foi um dos maiores sites de sobreviventes do Novo Mundo. Existem pirâmides de até 70 metros de altura, palácios reais, monumentos e uma arena para jogar um jogo de bola maia.

5 – Timgad – Argélia

Timgad é a cidade perdida arquetípica das histórias de aventura. No passado uma cidade vibrante, fundada no deserto por ordem do imperador Trajano, sobreviveu às revoltas do império e cresceu a uma cidade de comércio de grande porte.
No século 5, renasceu como um centro da vida cristã. No século 7, vândalos levaram ao completo abandono da cidade. Nisso, as areias do Saara cobriram o local e o preservaram até sua redescoberta, em 1881. Agora, as ruínas da cidade dão um insight brilhante sobre cidades romanas das províncias africanas. As ruas seguem um design perfeito, como seria de esperar de uma cidade construída sob encomenda. Hoje, pode-se ver o arco de Trajano, os locais de banhos e o templo de Júpiter. O templo é tão grande quanto o panteão em Roma, mostrando a importância da cidade. No fórum, lê-se a inscrição: “Para caçar, tomar banho, jogar e rir. Esta é a vida!”.

Você pode se interessar...

Related Posts with Thumbnails