maio 22, 2011

22 de maio - Dia Internacional da Biodiversidade - Pele de animal - diga não!

O Dia Internacional da Biodiversidade, comemorado em 22 de maio, destaca, este ano, a necessidade urgente de proteger as florestas. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ressaltou o papel das matas na captação e estoque de água, estabilização dos solos, regulação do clima e gases do efeito estufa causadores das mudanças climáticas. Em 2011, o Dia Internacional da Biodiversidade coincide com o Ano Internacional das Florestas, os ecossistemas terrestres mais biodiversos.


Ban afirmou que, apesar de ser cada vez mais reconhecida a importância das matas, elas continuam a ser devastadas de forma alarmante. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, mais de 145 milhões de quilômetros quadrados de floresta são perdidos anualmente. Com 31% da área total do mundo, elas abrigam 80% da biodiversidade terrestre.


No ano passado, governos se comprometeram com um novo plano estratégico para o tema na Cúpula de Nagoya, no Japão. O documento pede uma redução significativa no ritmo de desmatamento, degradação e fragmentação de todos os habitats naturais até 2020. Na Cúpula, países assinaram um protocolo sobre recursos genéticos, visando a proteção e a distribuição equitativa dos benefícios advindos desta riqueza natural.


Segundo o secretário-geral, as florestas contêm um vasto estoque de biodiversidade ainda não catalogado. Para ele, o protocolo pode ajudar a promover o desenvolvimento sustentável e a redução da pobreza. Em preparação para o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Pnuma lançou um site em português (http://www.unep.org/portuguese/wed/).


O portal reúne informações sobre a data, sugere ações e permite aos usuários inscrever suas atividades na campanha lançada recentemente em nome de um dos Embaixadores da Boa Vontade do Pnuma, Gisele Bündchen ou Don Cheadle. Eles participam de um desafio e o ganhador vai plantar uma floresta.

Por Marina Estarque - Rádio ONU







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Diga Não!
O casaco de pele sempre esteve presente nas passarelas de alta costura de todo o mundo. Em 2011 a coleção de Outono/Inverno veio recheada de coletes e jaquetas de pele animal. A tendência gerou polêmica nas redes sociais e grandes estilistas já foram alvo de protestos contra suas criações.
Toda esta indignação tem fundamento:

Segundo o livro "Guia dos Curiosos", para fazer um casaco de pele, é necessário matar: 24 raposas ou 65 visons ou 8 focas ou 42 raposas vermelhas ou 400 esquilos ou 30 lontras e para ter uma idéia de quantidade, só na França são abatidos 70 milhões de coelhos por ano para esse fim.

Outro ponto relevante são os processos da indústria de peles, que são realizados visando apenas não danificar a pele do animal e por isso, utilizam de métodos cruéis e rudimentares de captura, criação em cativeiro, abatimento e retirada da pele. O que antes era visto como glamour hoje se tornou um ato de desrespeito à preservação do meio ambiente.
A boa nova é que é possível andar na moda sem ser conivente com a crueldade com animais. A indústria têxtil evoluiu e há uma vasta opção de materiais sintéticos que imitam fielmente as peles originais, abolindo de vez a necessidade da produção de roupas com pele verdadeira. 

Fontes de Referência: PETA
Projeto Esperança Animal (SP)

Imagem Google

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